Google Ads vs. LinkedIn Ads para SaaS B2B: Onde investir primeiro?

Sumário

Se você tem um orçamento de marketing infinito, a resposta é simples: invista nos dois. Mas a realidade da maioria dos fundadores e gestores de SaaS é lidar com um burn rate controlado e a necessidade urgente de tracionar.

Quando cada real precisa retornar em ARR (Receita Recorrente Anual), escolher o canal errado pode custar meses de pista (runway).

A dúvida é clássica: Google Ads, onde as pessoas buscam ativamente, ou LinkedIn Ads, onde estão os decisores de grandes empresas?

Na Fullpixel, já gerimos milhões em verba para softwares e a resposta não é “depende”. A resposta está no seu Modelo de Negócio e na Maturidade da sua Categoria.

Neste artigo, vamos dissecar a batalha entre Intenção vs. Perfil para que você decida onde colocar sua primeira ficha.


O Confronto Principal: Intenção vs. Perfil

Para decidir, você precisa entender a mecânica psicológica de cada plataforma:

  • Google Ads é sobre INTENÇÃO (Captura de Demanda). O usuário tem uma dor agora. Ele digita “software de gestão de estoque” ou “como reduzir churn”. Ele já sabe que tem um problema e está ativamente buscando uma solução. O Google Ads é o lugar para colher o que já está maduro.

  • LinkedIn Ads é sobre PERFIL (Geração de Demanda). O usuário não está procurando seu software. Ele está lendo notícias da indústria ou vendo quem foi promovido. Mas você sabe que ele é “Gerente de TI”, trabalha em uma empresa de “Logística” com “+500 funcionários”. Você interrompe o dia dele para dizer: “Ei, existe um jeito melhor de fazer isso.”

Round 1: Google Ads – O “Low Hanging Fruit”

Para 90% dos SaaS que chegam na Fullpixel, recomendamos começar pelo Google Ads.

Por que começar aqui?

  1. Ciclo de Vendas Menor: O lead que vem do Google geralmente está mais próximo da compra. Ele já passou pela fase de “consciência” do problema.

  2. Custo Inicial Mais Baixo: É possível validar palavras-chave com orçamentos menores (a partir de R$ 1.500/mês) antes de escalar.

  3. Resultados Rápidos: Configurou, ativou, o tráfego chega.

A Armadilha: Se o seu SaaS cria uma categoria totalmente nova (ex: um software que faz algo que ninguém nem sabe que existe), ninguém vai pesquisar por ele no Google. Se não há volume de busca, o Google Ads morre.


Round 2: LinkedIn Ads – O “Sniper” do B2B

O LinkedIn é a ferramenta mais poderosa do mundo para ABM (Account-Based Marketing). É onde você caça as “baleias” (Enterprise).

Por que começar aqui?

  1. Segmentação Cirúrgica: Você pode anunciar apenas para CEOs de empresas de Varejo em São Paulo. Zero desperdício de verba com estudantes ou curiosos (algo comum no Google).

  2. Ticket Alto (LTV): Se o seu SaaS custa R$ 500/mês, o LinkedIn pode ser caro demais. Mas se seu LTV é de R$ 50.000+, o Custo por Lead (CPL) alto do LinkedIn se paga facilmente.

A Armadilha: É caro. O CPC (Custo por Clique) no LinkedIn costuma ser 3x a 5x maior que no Google ou Meta. Exige um conteúdo muito sofisticado (Whitepapers, Estudos de Caso) para convencer alguém a parar de rolar o feed.


O Veredito: Qual escolher para o seu momento?

Não use “achismo”. Use este framework da Fullpixel para decidir:

Cenário A: Comece com Google Ads SE…

  • Seu produto resolve uma dor conhecida (ex: CRM, ERP, Email Marketing).

  • Existe volume de busca para as palavras-chave do seu nicho.

  • Seu budget é limitado (< R$ 5.000/mês) e você precisa de leads “para ontem”.

  • Seu foco é PME (Pequenas e Médias Empresas).

Cenário B: Comece com LinkedIn Ads SE…

  • Seu produto é inovador e ninguém sabe como pesquisar por ele (Inovação/Disrupção).

  • Seu público-alvo é muito específico (ex: Diretores Médicos de Hospitais Privados).

  • Seu Ticket Médio é alto (Enterprise/Mid-Market).

  • Você tem paciência para um ciclo de vendas mais longo e consultivo.


A Estratégia Híbrida da FullPixel (O “Pulo do Gato”)

O segredo que as grandes agências não contam: você não precisa escolher um só para sempre.

A estratégia que mais utilizamos para escalar SaaS é:

  1. Google Ads para Captura: Garantimos que quem procura, te encontra. Isso mantém o time de vendas ocupado e o caixa girando.

  2. LinkedIn Ads para Remarketing e ABM: Pegamos os visitantes que vieram do Google (mas não converteram) e mostramos anúncios de autoridade no LinkedIn deles.

Isso faz sua marca parecer onipresente e gigante, mesmo que sua equipe seja enxuta. Você cerca o decisor: ele te busca no Google, entra no site, e depois vê seu case de sucesso no LinkedIn. A confiança dispara.

Conclusão

Investir errado no início pode matar seu SaaS. O Google Ads costuma ser a aposta mais segura para começar a girar a roda, mas o LinkedIn Ads é indispensável para quem quer jogar o jogo de “Gente Grande” e fechar contratos Enterprise.

Está na dúvida se seu nicho tem volume de busca ou se vale pagar o preço do LinkedIn?

Não gaste sua verba testando no escuro. Na Fullpixel, somos especialistas em diagnosticar o canal ideal para o estágio do seu software.

[Agende uma Consultoria de Tráfego para SaaS e descubra seu plano ideal]

Foto de fullpixel

fullpixel

Deixar um comentário

DOWNLOAD GRATUITO

Uma estratégia, receita massiva

Nosso cliente de SaaS alcançou US$ 250 mil em receita recorrente mensal (MRR) com essa abordagem.

Cadastre-se em nossa newsletter